Nossa mente é poderosa, mas, à medida que envelhecemos, é possível enfrentarmos obstáculos na memória e na rapidez de pensamento. (1) Porém, não é algo que precisamos simplesmente aceitar como parte do envelhecimento. A ciência moderna nos revela que existem maneiras de cuidar da nossa mente e uma dessas abordagens é por meio do ômega 3 DHA. Para saber mais sobre esse nutriente, continue lendo.

O tempo muda nossa mente?

Nosso mundo é agitado, repleto de informações e estímulos, o que nos dá a sensação de que nosso cérebro está sobrecarregado. Você se sente assim?
Às vezes, percebemos que nossa mente não é tão rápida como costumava ser. Detalhes que antes lembrávamos facilmente agora parecem escapar e a vida pode parecer um pouco nebulosa.
No final das contas, o que realmente está em jogo é poder aproveitar plenamente cada momento, apreciar as pequenas coisas da vida e sentir cada experiência de forma clara e intensa.

Nunca é tarde demais para poder cuidar do cérebro

Com base em tudo que abordamos, e muito mais, é essencial perceber esses desafios e procurar formas de manter a mente tão vívida e envolvente quanto o mundo à nossa volta. É por isso que agora é o momento de apresentar um possível aliado: o DHA.

O que é DHA?

Para entender o que é o DHA, precisamos entender o que é o ômega 3.
O ômega 3 é um tipo de gordura poliinsaturada, também conhecida como ácido graxo poliinsaturado. Nosso corpo não pode produzi-lo por conta própria, mas o ômega 3 é extremamente benéfico para a saúde. Existem três formas principais dele: DHA, EPA e ALA. (2)
O DHA pode ser encontrado em peixes gordos, como a sardinha ou anchova, o atum e o salmão. Ele também é encontrado em microalgas que, além de serem ricas em DHA, são consideradas uma fonte ecológica desse ômega. (3)
O DHA é abundante nas membranas neurais do córtex cerebral e na retina.

Para que serve DHA?

O DHA serve para ajudar a aprimorar o funcionamento do nosso cérebro. Estudos mostram que ele está envolvido em vários processos neuronais, entre eles: funcionamento da memória, função excitável da membrana, biogênese e função de células fotorreceptoras, sinalização neural e neuroproteção. (4)
Vale ressaltar que o DHA pode ser um grande aliado no tratamento de doenças degenerativas, como Alzheimer, Parkinson e Esclerose Lateral Amiotrófica. (4)

Por que consumir DHA?

O DHA para auxiliar a atividade cerebral a se manter em boas condições.
A deficiência de DHA pode estar associada a disfunções na integridade da membrana neuronal, na neuroplasticidade e na transmissão da serotonina, norepinefrina e dopamina. Sendo assim, a falta de DHA pode estar relacionada aos distúrbios de humor com manifestações cognitivas da depressão. (6) Saúde do cérebro também é saúde mental!
A quantidade insuficiente de DHA no cérebro pode ser ocasionada pelo estresse oxidativo causado pelos radicais livres e aumento de moléculas que podem levar a um rompimento neuronal e morte celular. Sendo assim, o consumo de ômega 3 DHA pode ajudar a bloquear a produção dessas moléculas e a inibir a toxicidade e o estresse oxidativo, havendo uma melhora do raciocínio e aprendizagem. (4, 7)
O DHA pode auxiliar no funcionamento da memória, atenção, raciocínio e imaginação.

Os benefícios do DHA

  • Pode exercer ação antioxidante; (5)
  • Pode favorecer a cognição e as conexões entre neurônios; (5)
  • Pode auxiliar no desenvolvimento e plasticidade do cérebro; (7)
  • Pode reduzir o risco de desenvolver doenças neurológicas, como demência; (3)
  • Pode proteger o cérebro contra danos, devido à sua função neuroprotetora; (4)
  • Pode influenciar a maneira como nossos olhos captam luz e enviam informações visuais ao cérebro; (4)

Qual a quantidade correta de DHA por dia?

De acordo com a European Food Safety Authority (EFSA), é essencial o aumento da ingestão de DHA durante a gestação e, também, na lactação. A recomendação deste órgão é a mesma para um indivíduo adulto com o mínimo de ingestão de 250mg de EPA e DHA, acrescida de 100 a 200mg de DHA por dia. E essa quantidade pode ser oferecida através da alimentação ou suplementação deste nutriente. (8)
Além de todas essas vantagens do DHA para o nosso cérebro, ele também pode ser importante para o desenvolvimento infantil. Vamos entender o porquê?

O DHA também é um fator que pode ajudar antes mesmo do bebê nascer

Já no útero, o DHA pode contribuir para o desenvolvimento saudável dos neurônios do feto, sendo especialmente importante nos últimos três meses de gestação. Isso ocorre porque o cérebro do bebê se desenvolve rapidamente nesse período e a maior parte dos nutrientes vai para o cérebro dele. (3)
Como o DHA não é sintetizado pelo organismo, ele é passado para o feto por meio da placenta da mãe. É importante que a gestante adquira DHA suficiente para que haja uma reserva para o feto crescer e para, posteriormente, garantir níveis suficientes para o DHA ser passado por meio da amamentação. (3)
Após o bebê nascer, a ingestão de DHA continua sendo importante.
Já foi demonstrado que o ômega 3 DHA pode contribuir para a função cognitiva, para o desempenho visual e também para a saúde cardíaca das crianças. Além disso, o consumo de ômega 3 pode prevenir baixo peso ao nascer, trabalho de parto prematuro e pré-eclâmpsia. (3, 8)

A diferença entre EPA e DHA

Quando se trata de ômega 3, muitas pessoas têm dúvidas sobre as diferenças entre os ácidos graxos EPA e DHA. Embora a pesquisa sobre esses ácidos graxos esteja crescendo, a análise individual de cada um não é tão nova. Então, vamos simplificar para você!

O que significa EPA e DHA?

EPA significa ácido eicosapentaenoico e o DHA significa ácido docosa-hexaenoico. Ambos são tipos distintos de ômega 3 e cada um tem um papel único no corpo. (9)
A principal diferença entre eles é que, enquanto o ômega 3 EPA está relacionado ao combate de inflamações e cuidados com a saúde cardiovascular, o ômega 3 DHA brilha quando o assunto é zelar pelo bom funcionamento do cérebro e durante a formação do feto na gestação. (3,4,10,11)

Ofereça ao seu cérebro nutrientes importantes para o bom funcionamento

Além do DHA, é interessante que você conheça outros nutrientes que podem fazer a diferença na sua vida ou na do bebê que está esperando.
O que esses nutrientes têm em comum com DHA? Eles também podem desempenhar papéis importantes na função cerebral e na saúde geral do organismo.
É verdade que incluir todos esses nutrientes na dieta diária pode ser um desafio. No entanto, existe uma solução: há suplementos nacionais de alta qualidade que reúnem todos esses elementos em uma única cápsula.
Isso reflete o compromisso das marcas em promoverem uma vida mais saudável e vibrante. Se a saúde do seu cérebro é importante para você, não deixe de pesquisar sobre esse tema.
Cuidar da sua saúde cerebral é investir no futuro!
Como vimos, o ômega 3 DHA é um grande amigo do cérebro, podendo oferecer uma série de benefícios para a saúde cognitiva e cerebral. Se você deseja incorporá-lo à sua rotina para colher seus incríveis benefícios, é crucial buscar orientação de um profissional de saúde qualificado, como um nutricionista. Eles podem ajudar a personalizar sua abordagem nutricional de acordo com suas necessidades individuais e metas.
Não deixe que a correria do dia a dia afete sua clareza mental e bem-estar geral. Explore as opções disponíveis e comece hoje mesmo a cuidar de você. Sua vitalidade merece toda a atenção.
Fontes:
  1. CANCELA, Diana Manuela Gomes. O processo de envelhecimento. 15 f. Trabalho de Estágio (Licenciatura em Psicologia) – Universidade do Porto, Porto, 2007. Disponível em: https://psicologia.pt/artigos/textos/TL0097.pdf. Acesso em 24 ago. 2023.
  2. LOPES, Natália. Ômega 3: quais os benefícios para a saúde? Nutritotal Pro, 2020. Disponível em: https://nutritotal.com.br/pro/omega-3-quais-os-beneficios-para-saude/. Acesso em 22 ago. 2023.
  3. DHA para a saúde da infância à terceira idade. Food Ingredients Brasil, n. 26, 2013. Disponível em https://revista-fi.com.br/upload_arquivos/201606/2016060761094001464961724.pdf. Acesso em 22 ago. 2023.
  4. APPOLINÁRIO, Patricia Postilione. Avaliação do efeito do ácido docosahexaenoico e seus hidroperóxidos na oligomerização de SOD1 em um modelo da doença Esclerose Lateral Amiotrófica. 137 f. Tese (Doutorado em Ciências) – Instituto de Quiímica, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2013. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46131/tde-06082013-082744/publico/TeseCorrigidaPatriciaPostilioneAppolinario.pdf. Acesso em 22 ago. 2023.
  5. Carreiro, Denise. Abordagem nutricional na prevenção e tratamento do autismo, Denise Carreiro, São Paulo, 2018.
  6. CORTES, Matheus Lopes et al. Uso de terapêutica com ácidos graxos ômega-3 em pacientes com dor crônica e sintomas ansiosos e depressivos. Dor, v. 14, n. 1, 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rdor/a/mdrG5xM86XJqwvLDXycC5Jn/?lang=pt. Acesso em 22 ago. 2023.
  7. SILVA, Adriana Ferreira da. 2015. 33 f. Ômega 3: os principais benefícios à saúde humana. Monografia (Graduação em Farmácia) – Faculdade de Educação e Meio Ambiente, Ariquemes, 2015. Disponível em: https://repositorio.faema.edu.br/bitstream/123456789/398/1/SILVA,%20A.%20F.%20-%20ÔMEGA%203..%20PRINCIPAIS%20BENEFÍCIOS%20À%20SAÚDE%20HUMANA.pdf. Acesso em 22 ago. 2023.
  8. SANTOS, Evelise Staevie et al. Uso de ácidos graxos poli-insaturados durante a gestação: um estudo bibliográfico. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 11, 2018.
  9. SYN, Mia. Ômega-3 (EPA e DHA): os segredos de um coração saudável. Meg-3, 2017. Disponível em: https://www.meg-3.com/pt_BR/news/Omega-3-EPA-e-DHA-os-segredos-de-um-coracao-saudavel.html. Acesso em 22 ago. 2023.
  10. CERQUEIRA, Sara Raquel Peixoto. 2013. 83 f. Os ácidos gordos ômega-3 e os seus efeitos anti-inflamatórios. Monografia (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) – Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade Fernando Pessoa, Porto, 2013. Disponível em: https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/4162/1/Os%2520%25C3%25A1cidos%2520gordos%2520%25C3%25B3mega-3%2520e%2520os%2520seus%2520efeitos%2520anti-inflamat%25C3%25B3rios.pdf. Acesso em 22 ago. 2023.
  11. MOREIRA, Humberto Graner. Redução do risco cardiovascular com E-EPA no estudo REDUCE-IT é ainda maior em pacientes pós-ICP. Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2020. Disponível em: https://www.portal.cardiol.br/post/redu%C3%A7%C3%A3o-do-risco-cardiovascular-com-e-epa-no-estudo-reduce-it-%C3%A9-ainda-maior-em-pacientes-p%C3%B3s-icp. Acesso em 22 ago. 2023.
  12. VENUCCHI, Helio H..; CUNHA, S. F. C. Funções plenamente reconhecidas dos nutrientes. Vitaminas do complexo B: Tiamina, Riboflavina, Niacina, Piridoxina, Biotina e Ácido Pantotênico. ILSI Brasil, 2009.
  13. VENUCCHI, Helio H..; CUNHA, S. F. C. Funções plenamente reconhecidas dos nutrientes. Ácido Fólico. ILSI Brasil, 2009.
  14. VENUCCHI, Helio H..; CUNHA, S. F. C. Funções plenamente reconhecidas dos nutrientes. ILSI Brasil, 2009.
  15. VENUCCHI, Helio H..; CUNHA, S. F. C. Funções plenamente reconhecidas dos nutrientes. Hélio Venucchi, H.; Cunha, S.F.C. ILSI Brasil, 2009.
  16. VOLP, A.C.P.; BRESSAN,, J.; HERMSDORFF, H.H.M; ZULET, M.A.; MARTINEZ, J.A. Efeitos antioxidantes do selênio e seu elo com a inflamação e síndrome metabólica. Nutr., Campinas, v. 23, n. 4, p. 581-590., 2010.

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