Estresse: quem está no controle?

Como lidar com o estresse e falta de tempo? Como organizar o cérebro para libertar do estresse? O estresse acompanha o homem desde o seu aparecimento. Tanto o “homus sapiens” como o do século 21, vivencia o estresse em sua vida diária. O estresse é uma situação que ocorre a todo instante aos seres humanos.
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Como lidar com o estresse e falta de tempo? Como organizar o cérebro para libertar do estresse? O estresse acompanha o homem desde o seu aparecimento. Tanto o “homus sapiens” como o do século 21, vivencia o estresse em sua vida diária. O estresse é uma situação que ocorre a todo instante aos seres humanos.

Desde o nascimento, o feto que está acondicionado no útero materno em condições de equilíbrio, recebe da mãe os nutrientes, oxigênio, calor, afeto e amor. O nascimento do bebê vem acompanhado de fatores estressantes. Ao sair do útero aconchegante é recepcionado com várias pessoas adultas desconhecidas conversando, luz artificial, barulho, toques, expressões, ações novas, estranhas e desconhecidas, além de ter de respirar por conta própria.

O estresse na dose apropriada é uma circunstância onde o ser humano pode se beneficiar, porque o estimula, o prepara, o motiva, para enfrentar as diferentes situações e desafios da vida. Vários estudos e a experiência e vivência do dia a dia mostra que em muitas situações as pessoas submetidas ao estresse em doses controladas têm o desempenho melhor do que quando sem estresse. Portanto, o estresse pode ser benéfico.

Então quando é maléfico? Quando a resposta à demanda ou ao agente estressor for insuficiente para debelá-lo. Neste mundo considerado evoluído e moderno, os agentes estressores são cada vez maiores em número e intensidade.

O número diário de informações e estimulação simultânea excessiva que as pessoas recebem no dia a dia, gera grande sobrecarga aos órgãos dos seus sentidos. Recebem informações visuais, auditivas, cinestésicas, gustativas, olfativas, além de milhares de pensamentos, de emoções e sentimentos diários que ao serem processados pode levar a exaustão.

O desencadeamento de distúrbios provocados pelo estresse que as pessoas são submetidas tornam-se preocupantes, quando associados a emoções reativas, negativas, pessimistas e destrutivas, tais como: raiva, inveja, ciúme, hostilidade, culpa, ansiedade, preocupação, tristeza e medo. Nestas situações há uma produção excessiva dos hormônios adrenalina e cortisol, responsáveis por uma superestimulação de todos os órgãos do corpo e de inibição da produção de alguns neurotransmissores que produzem prazer e bem estar.

Com isso abre-se o caminho para o aparecimento dos sintomas e doenças, afetados ou desencadeados pelo estresse, tais como: hipertensão arterial, infarto, doenças, gastrointestinais, respiratórias, dermatológicas, reumáticas e do cérebro( cefaléia, distúrbio do sono, de memória, irritabilidade, ansiedade, depressão, psicopatias).

Você precisa estar consciente que é impossível viver sem estresse. O que não é interessante é ser refém do mesmo. Para evitar os efeitos deletérios do estresse, você precisa acionar a sua mente para não só coibir o aparecimento dos efeitos do estresse, como também saber controlá-lo e prevenir antes de aparecer os sintomas.

Sabemos que os  ciclos da vida e da natureza são regidos por um equilíbrio e harmonia. O aparecimento dos efeitos nocivos do estresse deve-se ao desequilíbrio da homeostase, devido às demandas serem insuficientes para controlá-los. Se o aumento da adrenalina e do cortisol são os responsáveis pelo aparecimento dos efeitos deletérios do estresse você pode atuar de modo a neutralizá-los.

A pergunta é: como?

A resposta é atuar de modo a reduzir a produção dos hormônios deletérios em seus níveis basais, o suficiente para manter o organismo em equilíbrio. Para que isto aconteça, torna-se necessário aprender a domar a mente selvagem, instintiva, negativa, destrutiva ou seja a reptiliana.

Primeiro, aprender a ser benevolentes com as limitações como seres humanos em evolução.

Depois aprender a filtrar todos os estímulos estressores em demasia, eliminar a emoções negativas, reativas e trocá-las por positivas, proativas e altruísticas. Programar atividades que estimulam o cérebro a produzir neurotransmissores que promovam o bem estar, euforia, combate a dor, como a dopamina, serotonina, anandamida e endorfinas.

Isto pode ser  conseguido através de atividades  físicas, arte, música relaxante, yoga, tai chi  chuan, meditação, risoterapia, contato com natureza, com animal de estimação, boa interatividade com família e  amigos.

A partir do momento em que  você conseguir domar sua mente manhosa e sevalgem e incorporar o uso da sua inteligência emocional e espiritual, estará apto para promover  mudanças dos seus pensamentos,  comportamentos, sentimentos e atitudes, e capacitado para abrir as portas para o controle efetivo do estresse. Cabe a você dar o primeiro passo.

 

 

Eduardo Carlos da Silva
Neurocirurgião e Coach.
CRM: 36865

3 comentários em “Estresse: quem está no controle?”

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